Nosso presidente Marcos Araujo declarou apoio total e irrestrito ao movimento #sonialivre, junto de outras lideranças sindicais ligadas à FETIASP, à CNTA e à REL-UITA.
No ano passado, Sonia Maria de Jesus, de 51 anos de idade, mulher negra, surda e analfabeta foi resgatada pelas autoridades locais após 40 anos vivendo em situação análoga à escravidão na casa de um desembargador, em Florianópolis-SC. Na ocasião, Sônia foi retirada da residência da família Gayotto de Borba e encaminhada para unidade de acolhimento a mulheres em situação de violência doméstica, em Florianópolis. Após atendimento psicológico e assistencial, cuidados médicos e odontológicos, além de exames, foram detectadas várias situações prejudiciais à saúde de Sônia, como perda de dentes e infecção bucal, mioma no útero, obesidade e problemas na coluna lombar. Também verificou-se que não havia nenhuma passagem de Sônia pelo Sistema Público de Saúde (SUS) e nenhuma aplicação de vacinas. Depois de 3 meses do resgate, por determinação da justiça local, Sonia voltou a morar com a família que a manteve nestas condições: uma ação que envolveu decisões judiciais controversas e uma justificativa de que Sonia era “tratada como uma filha”.

Comments are closed.